Publicado a 14 de Julho, 2016
CONFERÊNCIA “A GESTÃO DO DESPORTO – POLITICAS PÚBLICAS DESPORTIVAS E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO” POLITICAS PÚBLICAS DESPORTIVAS REGIONAIS E O DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO E SOCIAL? DESPORTO NÃO É UM FIM É UM INSTRUMENTO – Na dimensão pública, serve para transformar o coletivo, não o particular, deverá ser abrangente, não restritiva; deverá democratizar não restringir. ANÁLISE DO MODELO CENTRADA NOS OBJETIVOS OU NA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS? – Este modelo desportivo, assente fundamentalmente em objetivos promocionais e de mobilização de elites regionais e locais (modelo competitivo), tem-se afigurado de sucesso, pois a RA Madeira, que partiu de uma posição totalmente subjugada ao centralismo nacional, isolada no atlântico, com uma realidade socio-económica-social desfavorecida e desconhecida, através do desporto, e deste modelo em particular, mobilizou os seus melhores potenciais talentos desportivos, projetou-se no contexto nacional, ganhou notoriedade, conquistou direitos anteriormente negados e inclusive assumiu um papel de referência no desporto nacional. – Pela evolução social ocorrida (maior sensibilidade, vivência e relevância do desporto na sociedade); pela realidade que vivemos (um pais e uma região com maiores contingências económicas, desemprego elevado, instalação da obesidade generalizada, informatização funcional) e pelas tendências que se formulam (envelhecimento demográfico, sedentarismo a epidemia do século, globalização do virtual), ESTE INSTRUMENTO DESPORTO E ESTE MODELO DESPORTIVO REGIONAL ESTÁ ADEQUADO, TEM OBJETIVOS AJUSTADOS AO INTERESSE PÚBLICO COLETIVO, É GERADOR DE SUCESSO? – O MODELO DESPORTIVO DEVERÁ ESTAR ASSENTE NA PARTICIPAÇÃO, DEVERÁ SER TENDENCIAMENTE UNIVERSAL DEMOCRATIZANDO O ACESSO AO DESPORTO E ATIVIDADE FÍSICA; DEVERÁ ARTICULAR-SE COM OUTRAS ÁREAS SOCIAIS COMO A SAÚDE, SER MAIS VALORIZADA E REPENSADA NA EDUCAÇÃO; ARTICULAR-SE COM O AMBIENTE E POTENCIAR O TURISMO. RELATÓRIO APROVADO POR UNÂNIMIDADE PELO CONSELHO DO DESPORTO DE 26 DE SETEMBRO DE 2003 (13 ANOS) – Reformular o modelo, novo Modelo Desportivo! – Objetivos e medidas preconizadas! – concretizadas quase “0” DEVERÁ QUESTIONAR-SE: 1 – Qual a distribuição de apoios financeiros, ações, mecanismos e estímulos para as politicas ativas de participação desportiva? 2 – Que politica de acesso às infra-estruturas desportivas públicas regionais? 3 – Que articulação existe entre o Desporto e a Saúde, que valorização e estímulo o sistema concede à população ativa? 4 – Qual o projeto ambicioso e sustentável vive numa lógica anual e sem valorização de objetivos? 5 – Que atenção dedicam os média regionais à participação desportiva VS competição desportiva? 6 – Que politica desportiva para o envelhecimento ativo na perspetiva física (idosos, lares, centros de convívio e de dia, etc.) 7 – Qual o papel das autarquias no modelo desportivo regional (centralização regional)? 8 – Que politicas para o urbanismo pensado no cidadão ativo e ambientalmente responsável e sustentável? 9 – Exemplos recentes: Negativos -Nova escola da Ribeira Brava; Corredor verde (ativo) na Ribeira Brava; ausência de gabinete e técnicos nas autarquias; cancelamento de ginástica em instituições que trabalham com séniores; alheamento da Segurança social da atividade física. Positivos: Trail, caminhadas; reforço do turismo ativo; programas para idosos em casa. COM MUITO MENOS SOMOS CAPAZES DE FAZER MUITO MAIS, E MUITO MELHOR NUMA LÓGICA DE INTERESSE PÚBLICO (COLETIVO) UM MODELO PROMOTOR DA VIDA E DA QUALIDADE DE VIDA ATIVA ATRAVÉS DO DESPORTO DESENHAR UM NOVO MODELO DESPORTIVO INTEGRADO