CONFERÊNCIA “A GESTÃO DO DESPORTO – POLITICAS PÚBLICAS DESPORTIVAS E DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO”
POLITICAS PÚBLICAS DESPORTIVAS REGIONAIS E O DESENVOLVIMENTO DESPORTIVO E SOCIAL?
DESPORTO NÃO É UM FIM É UM INSTRUMENTO
- Na dimensão pública, serve para transformar o coletivo, não o particular, deverá ser abrangente, não restritiva; deverá democratizar não restringir.
ANÁLISE DO MODELO CENTRADA NOS OBJETIVOS OU NA FORMULAÇÃO DE OBJETIVOS?
- Este modelo desportivo, assente fundamentalmente em objetivos promocionais e de mobilização de elites regionais e locais (modelo competitivo), tem-se afigurado de sucesso, pois a RA Madeira, que partiu de uma posição totalmente subjugada ao centralismo nacional, isolada no atlântico, com uma realidade socio-económica-social desfavorecida e desconhecida, através do desporto, e deste modelo em particular, mobilizou os seus melhores potenciais talentos desportivos, projetou-se no contexto nacional, ganhou notoriedade, conquistou direitos anteriormente negados e inclusive assumiu um papel de referência no desporto nacional.
- Pela evolução social ocorrida (maior sensibilidade, vivência e relevância do desporto na sociedade); pela realidade que vivemos (um pais e uma região com maiores contingências económicas, desemprego elevado, instalação da obesidade generalizada, informatização funcional) e pelas tendências que se formulam (envelhecimento demográfico, sedentarismo a epidemia do século, globalização do virtual), ESTE INSTRUMENTO DESPORTO E ESTE MODELO DESPORTIVO REGIONAL ESTÁ ADEQUADO, TEM OBJETIVOS AJUSTADOS AO INTERESSE PÚBLICO COLETIVO, É GERADOR DE SUCESSO?
- O MODELO DESPORTIVO DEVERÁ ESTAR ASSENTE NA PARTICIPAÇÃO, DEVERÁ SER TENDENCIAMENTE UNIVERSAL DEMOCRATIZANDO O ACESSO AO DESPORTO E ATIVIDADE FÍSICA; DEVERÁ ARTICULAR-SE COM OUTRAS ÁREAS SOCIAIS COMO A SAÚDE, SER MAIS VALORIZADA E REPENSADA NA EDUCAÇÃO; ARTICULAR-SE COM O AMBIENTE E POTENCIAR O TURISMO.
RELATÓRIO APROVADO POR UNÂNIMIDADE PELO CONSELHO DO DESPORTO DE 26 DE SETEMBRO DE 2003 (13 ANOS)
- Reformular o modelo, novo Modelo Desportivo!
- Objetivos e medidas preconizadas! – concretizadas quase “0”
DEVERÁ QUESTIONAR-SE:
1 – Qual a distribuição de apoios financeiros, ações, mecanismos e estímulos para as politicas ativas de participação desportiva?
2 – Que politica de acesso às infra-estruturas desportivas públicas regionais?
3 – Que articulação existe entre o Desporto e a Saúde, que valorização e estímulo o sistema concede à população ativa?
4 – Qual o projeto ambicioso e sustentável vive numa lógica anual e sem valorização de objetivos?
5 – Que atenção dedicam os média regionais à participação desportiva VS competição desportiva?
6 – Que politica desportiva para o envelhecimento ativo na perspetiva física (idosos, lares, centros de convívio e de dia, etc.)
7 – Qual o papel das autarquias no modelo desportivo regional (centralização regional)?
8 – Que politicas para o urbanismo pensado no cidadão ativo e ambientalmente responsável e sustentável?
9 – Exemplos recentes: Negativos -Nova escola da Ribeira Brava; Corredor verde (ativo) na Ribeira Brava; ausência de gabinete e técnicos nas autarquias; cancelamento de ginástica em instituições que trabalham com séniores; alheamento da Segurança social da atividade física.
Positivos: Trail, caminhadas; reforço do turismo ativo; programas para idosos em casa.
COM MUITO MENOS SOMOS CAPAZES DE FAZER MUITO MAIS, E MUITO MELHOR NUMA LÓGICA DE INTERESSE PÚBLICO (COLETIVO)
UM MODELO PROMOTOR DA VIDA E DA QUALIDADE DE VIDA ATIVA ATRAVÉS DO DESPORTO
DESENHAR UM NOVO MODELO DESPORTIVO INTEGRADO