Os principais mercados turísticos da Madeira são o Britânico, o Português e o Alemão. Existem alguns mercados emergentes e já com taxas relativas interessantes, como é o caso dos Franceses, Filandeses, Suecos etc.
Estudos recentes mostram que 44,8% destes turistas têm entre 45 e 64 anos e 38,5% 25 e 44 anos. Os níveis de instrução e de rendimentos mensais são médio altos e a distribuição entre géneros é equitativa.
A ilha é muito montanhosa, com profundos vales incrustados entre os picos mais altos e falésias na maior extensão da costa, que totaliza cerca de 160km de extensão. A altitude média é de 1300 m, sendo os pontos mais elevados o Pico Ruivo (1862 m), o Pico das Torres (1850 m) e o Pico do Arieiro (1 818 m). As praias de areia fina são raras. O extremo leste, a Ponta de São Lourenço forma um cabo alongado e relativamente pouco elevado que se prolonga até dois ilhéus próximos. Na costa sul, a oeste do Funchal, situa-se o cabo Girão, uma das mais altas falésias do mundo.
A Laurissilva, floresta que cobria a ilha antes da colonização foi quase inteiramente queimada pelos primeiros colonos, e apenas alguns hectares nos vales a norte da ilha se preservaram. Foi classificada como Património da Humanidade pela UNESCO em 1999. A floresta atual contém espécies endémicas e também plantas trazidas pelos colonos, além de variedades tropicais cultivadas, como a banana e o maracujá, entre outros. O solo vulcânico é geralmente muito fértil e a humidade da montanha favorece o crescimento de uma vegetação exuberante.
Pela latitude e situação, a Ilha da Madeira apresenta todas as características de ilha subtropical, encontrando-se elementos das ilhas tropicais na costa sul e das ilhas de climas temperados na costa norte. O clima é subtropical oceânico, sendo que em certos pontos da costa sul, as temperaturas médias anuais atingem valores acima dos 20 graus celsius.A temperatura da água do mar, varia entre os 26 de verão e os 17 de inverno. Os ventos predominantes são de oeste a noroeste no Inverno, e de nordeste no Verão (os alíseos). A precipitação anual varia de 500 mm no sudeste da ilha aos mais de 2000 mm nas encostas norte. As ilhas Selvagens que também fazem parte deste arquipélago têem um clima desértico com precipitações abaixo dos 200 mm anualmente. Podem passar anos sem chover.
Nos princípios do século XX, havia cerca de 200 destas levadas, serpenteando por mais de 1000km. Muitas pertenciam a particulares e a apropriação indisciplinada de água fazia com que o bem mais valioso da ilha fosse frequentemente distribuído de forma injusta.
Para além destes cursos de água, as levadas, existem muitos kms de trilhos ancestrais que percorrem a ilha, as veredas, e que apresentam um grande potencial para o mountain biking.
“Grande parte do Grande espaço natural e florestal da Região Autónoma da Madeira, pelas suas características, constitui áreas protegidas. Como tal e no seguimento do reconhecimento internacional do valor do nosso Património Natural, é imperioso proceder à tenaz senda de um progresso equilibrado e harmonioso, conscientes de que o êxito de uma política não se mede apenas pelos prémios que recebe, mas também pelo desenvolvimento e progresso que é propiciado às populações que estão inseridas nos locais galardoados.
Com efeito e tendo em conta a importância e fragilidade dos ecossistemas montanhosos que ocupam a quase generalidade do nosso território, a par da natureza jurídica da propriedade da Região Autónoma da Madeira, maioritariamente privada, é prioritária a implementação de uma estratégia coerente que compatibilize esta realidade com aqueles que são os objectivos do bem estar social e do interesse público Regional.
Julgamos pois, que numa lógica de preencher os espaços vazios e, estando o espaço administrativo preenchido pelas instituições públicas e, por isso mesmo, não havendo vazio de poder, é necessário fomentar cada vez mais o espaço dedicado à participação dos recursos humanos da Região, criando-se assim um objectivo que é comum para instituições diversas, com competências distintas, actuantes sobre a mesma área, traduzida numa estratégia de acção concertada e no exercício do sentido pedagógico e de uma efectiva extensão local para o planeamento.
Nesse sentido, é fundamental adequar a administração vigente, procurando implementar modelos de intervenção onde a fiscalização seja apenas uma componente de uma política mais vasta, aceite e sustentada pela sociedade, difundida de forma clara por uma entidade que, em uníssono transmita uma visão integrada e sustentável da gestão, contrariando a ideia de que a conservação se consegue apenas proibindo.
Em suma, a reestruturação do actual sistema e a aplicação de uma estratégia clara e consensual que tenha em conta os espaços locais conduzirá a um desenvolvimento mais harmonioso e saudável, assente num florescimento económico local ainda que, regulamentado e disciplinado, diversificando a economia para além do investimento público.
É preciso perceber que após a retirada do gado asselvajado, os incêndios constituem o nosso mal maior a combater e tal só se consegue com a ocupação dos espaços florestais, por forma a conseguir o seu ordenamento e enobrecimento do seu património, sendo necessário, num aproveitamento integrado, promover algumas actividades marginalizadas ou inexistentes como a exploração florestal, a caça ou o aproveitamento da biomassa, contribuindo desta forma, para a sua revitalização.
Numa filosofia política dimensionada, pensada e orientada para a execução dos princípios orientadores para um desenvolvimento sustentável, única forma de perpetuar o Património Natural e Humanizado da Região, numa pedra angular do desenvolvimento regional, terão que ser aproveitadas todas as oportunidades ou criados nichos próprios onde o social, o cultural e o económico interajam num ambiente único de desenvolvimento sustentável.”
O Director Regional de Florestas
Paulo Conceição Rocha da Silva
Os primeiros turistas na Madeira foram passageiros dos transatlânticos. A Madeira constituía uma paragem obrigatória para o abastecimento de carvão e uma excursão pelo campo era uma ótima pausa na travessia do Atlântico. Em 1894 William Reid abriu o seu primeiro hotel na zona oeste da baía do Funchal, onde ainda hoje é servido o chá inglês, para os apreciadores.
Seguindo o sucesso do Sr. Reid um grande número de hotéis abriu portas, mas o número de quartos era limitado, até à abertura do Aeroporto em 1963. Um rol de figuras famosas visitou a Madeira nessa época, desde George Bernard Shaw, que tirou algum tempo para aprender a dançar, a Winston Chruchill que pintou a, na altura, Vila de Câmara de Lobos. A Madeira também albergou uma parte de exilados de Napoleão, que paravam no seu caminho para St. Helena, e Carlos, o Arquiduque da Áustria e último Imperador da Casa dos Habsburg, que morreu e foi enterrado no Monte.
Hoje em dia, a maioria dos turistas chega da Alemanha e Reino Unido, de avião, à procura de algum sol de Inverno, paz e sossego. Nos meses de Verão nota-se uma maior afluência de visitantes dos países da Europa do Sul, que vêm à Madeira para escapar ao sol tórrido e ao grande afluxo de turistas, verificado nas suas terras. Como um eco do passado, muitas pessoas ainda chegam de barco, porque o Funchal é uma paragem obrigatória para os Cruzeiros do Atlântico. Nos últimos anos tem-se notado que aos poucos o turismo se tem estendido às zonas rurais. Muitos dos turistas visitam a Madeira para a prática do surf, pesca desportiva, levadas e BTT.
Devido à baixa percentagem de turistas em relação à população local, ainda têm a oportunidade de viver e respirar uma vida diferente, algo que não acontece em certos destinos turísticos dominados pela febre dos cifrões. Nesses locais os turistas pouco têm a escolher,
Na Madeira a vida é diferente e irá sentir saudades quando partir.
A madeira é reconhecida internacionalmente como destino turístico de grande beleza paisagística e riqueza natural, no entanto as atividades de ar-livre começam a ganhar expressão no sector do turismo, excepto os passeios pedestres “as levadas”que são o principal produto turístico.
O sucesso do turismo de mountain biking na região dependerá em grande parte no desenvolvimento da atividade na região.
A modalidade começa a ganhar “mais” adeptos (quer na vertente de lazer, de competição, quer na vertente turística). Consideramos importante, discutir, informar, esclarecer alguns preconceitos criados sobre a modalidade, contribuindo assim para - criar a imagem do desporto.
Neste momento a Madeira como destino e o Mountain Biking estão associados, é imperioso criar infra-estruturas capazes de responder positivamente às expectativas dos turistas, assim como a criação de regulamentação/legislação para a modalidade.
27 Out. 2024 08:00AM - 4ª Taça da Madeira de DHI e Mini DHI |
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